sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O tema deste trabalho é exclusividade e consumo em massa. Esse tema se resume à reflexão sobre os produtos fabricados com exclusividade às classes mais abastadas, como por exemplo, mercadorias de preços muito altos, de luxo e marcas, e, também, sobre os produtos destinados ao consumo em massa, como lojas de departamento e os produtos piratas. Neste trabalho teremos informações, consultas a filmes, vídeos e revistas sobre o tema explicado.
O filme “O Diabo Veste Prada” mostra muito essa exclusividade de produtos para a alta classe que causa o consumo em massa são lojas de departamentos com preços mais baixos.

No filme, existem muitos exemplos do consumo exclusivo, um dos exemplos é por ela começar a trabalhar nesta revista famosa de moda seus colegas de trabalho “reformulam” seu guarda-roupas, para que, assim, ela possa manter a imagem de exclusividade da revista, o consumo de luxo.
A reportagem da Revista Veja que retratava uma “socialite” que gasta mais de 75 mil reais por tarde, ela faz isso para ter status na sociedade, ou seja, se manter sempre no topo da sociedade capitalista atual.
Val Marchiori, a socialite que gasta 75 mil reais em uma tarde

A matéria que a revista Carta Capital fez fala sobre a impressora em 3D, que revolucionará o mercado, como a máquina a vapor fez na revolução industrial, que causará uma exclusividade no mercado, só quem tem muito capital terá esta maquina de impressão 3D.
O vídeo a “Feirinha da madrugada”, mostra um local de vendas de mercadorias baratas. Pessoas de diversos estados vêm pra conhecer e comprar na feirinha, que, como diz o nome, acontece na madrugada do centro paulistano. Existem mais de 1500 bancas de vendas. O que mais atrai todo o público é o preço muito baixo, geralmente a maioria dos produtos é pirata. 


Segundo o dicionário Michaelis, elite é “palavra adotada em quase todas as línguas modernas, para significar o escol da sociedade, de um grupo, de uma classe; escol, nata”. Com essa definição, podemos discutir e debater que através do poder aquisitivo de uma pessoa pode ser considerada ou de elite ou do famoso “povão” (massa), chegando assim à conclusão que, com uma grande quantia de dinheiro, a pessoa vira privilegiada, se distinguindo do “resto” por meio da compra de produtos de luxo, pela exclusividade.
Podemos estabelecer um ponto de convergência entre os dois tipos de consumo, o de massa e o de exclusividade, uma relação de dependência, pois a principal característica do consumo em massa é a cópia dos produtos de luxo (de exclusividade), então, se não houver a produção dessas mercadorias luxuosas, não tem como a “massa” copiar, mas o consumo exclusivo não necessita do consumo popular para se manter.
A principal causadora dessa desigualdade mercadológica é a publicidade, porque é um bom meio de divulgar os produtos, mas também é um bom jeito de a pirataria acontecer. Por exemplo, uma marca luxuosa faz uma propaganda de um produto, e ele está sujeito à cópia, alguém pode ver, imitar, produzir e vender, até pela metade do preço do produto original.

Há um “jogo” de gato e rato – quanto mais produtos de consumo há, mais a população (massa) tem acesso ao consumo e, portanto é preciso inventar novos produtos “exclusivos”, suntuosos, inacessíveis, ostentatórios, para que a elite possa, ao usá-los, distinguir-se dos “outros”. Em seguida, esses produtos passam a ser imitados e massificados para serem vendidos à massa da população. Assim, eles já não distinguem mais a elite, e é necessário reiniciar o processo da distinção social das elites.
Antes do capitalismo, não havia esse interesse social na compra de produtos, a desigualdade social não era causada pela compra e venda de mercadorias, mas a elite se destacava dos “demais” da sociedade através da politica do “sangue azul” que era daqueles nobres que se diziam diferentes pela cor do sangue. Julgavam que era azul, para se distinguir do resto da população e, assim, subir na pirâmide social, causando a desigualdade. Com a chegada do capitalismo, as produções industriais vêm à tona, gerando, assim, acúmulo de dinheiro, nessa época a pirâmide social não é mais determinada pela politica do “sangue azul”, e, sim, pela quantidade de dinheiro de cada pessoa.

Com o desenvolvimento da produção industrial, mais produtos são criados, produzidos e cada vez mais baratos. Os “outros” começam a consumir. Como distinguir a elite agora?
Bibliografia
BATISTA JR., João. “A Perua da vez pede passagem”, in: Veja São Paulo. Editora Abril, 18 de maio de 2011, ano 44, n°20. P.34-42.
FRANKEL, David (dir.). O Diaboveste Prada.EUA, 2006, 110min.
Feirinha da Madrugada. Vídeo-reportagem, Record. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=OSwARoOSzTA . Acesso em: 24 maio 2011.
Grupo: André Costa,  Gabriella Moretti, Laryssa Freitas, João Abdalla e Stella Bassetto.